quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Greve: Gazeta acompanha situação de bancos em Curitiba

A greve dos bancários entra nesta quinta-feira (20) no 3º dia e continua sendo acompanhada pela Gazeta do Povo, que está promovendo uma cobertura interativa com os leitores, para compartilhar informações sobre as agências bancárias abertas e fechadas. Para participar, compartilhe informações pelo Twitter, com o uso da hashtag #gpgreve, e pelo Facebook, no perfil da Gazeta do Povo – Economia. Os comentários são replicados no quadro abaixo. 
Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo / Sede dos Correios, em Curitiba, concentra as manifestações

A adesão ao movimento dos bancários ganhou força no segundo dia de greve e quase metade das agências da Grande Curitiba estavam fechadas nessa quarta-feira – entre elas, todas as unidades da Caixa e do Banco do Brasil na capital não abriram para o público ontem. As negociações não avançaram e a previsão dos bancários é que a paralisação continue por tempo indeterminado
Em Curitiba e região metropolitana 252 das 509 agências (49% do total) estavam fechadas, além dos 13 centros administrativos. Dos 17,9 mil profissionais que atuam na Grande Curitiba, 13,5 mil, ou 75% deles, cruzaram os braços. Em Ponta Grossa, das 48 agências bancárias, 30 fecharam. Em Maringá, segundo o presidente do sindicato local da categoria Claudecir de Souza, pouco mais de 90% das 60 agências pararam. “Essas poucas agências abertas são as dos bairros. Todas as localizadas no centro fecharam”, confirmou. Em todo o estado 30% das agências ficaram fechadas ontem e 56% dos 30,8 mil funcionários aderiram à greve.
“Nos dois primeiros dias os bancos fazem um teste, para ver se adesão aumenta. Está crescendo o número de bancários em greve e agências fechadas, mas ainda não tivemos nenhuma proposta”, pondera Antonio Luiz Fermino, secretário geral do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.
No país como um todo, um levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apontou uma adesão de 42%, num total de 7.324 agências.
Os bancários pedem um reajuste salarial de 10,25% (ganho real de 5%), piso salarial equivalente ao calculado pelo Dieese, no valor de R$ 2.416,38 (contra os atuais R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13.ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), por outro lado, prevê reajuste salarial de 6%, correspondente à reposição da inflação e aumento real.

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